Por que dolarizar?
Postado por Investimentos em terça, novembro 4, 2025
O dólar americano continua sendo a moeda de reserva mais poderosa do mundo. Cerca de 60% das reservas internacionais dos países estão lastreadas nele, e mais de 80% das transações globais ainda utilizam o dólar como referência.
Para quem tem patrimônio relevante, manter todos os ativos expostos à moeda local é, hoje, um risco estratégico. A desvalorização cambial, combinada à inflação e à instabilidade fiscal, pode corroer em poucos meses o que levou anos para ser construído.
Dolarizar não significa simplesmente “guardar dinheiro em dólar”, mas estruturar um portfólio global, capaz de oferecer segurança, liquidez e rentabilidade mesmo diante das oscilações do mercado interno. Essa estratégia representa um passo além da diversificação tradicional, pois reduz a dependência de fatores econômicos locais e posiciona o investidor em um contexto verdadeiramente internacional.
O erro mais comum: dolarizar sem estratégia
Dolarizar sem planejamento é tão perigoso quanto não dolarizar. É comum ver investidores enviarem recursos para o exterior de forma desordenada, sem considerar questões fiscais, sucessórias e de compliance.
A dolarização inteligente envolve planejamento tributário, estrutura jurídica adequada e visão de longo prazo.
Um patrimônio internacional mal estruturado pode gerar dupla tributação, heranças travadas e até bloqueios legais. Por isso, o suporte de especialistas em planejamento patrimonial internacional é indispensável.
Mais do que proteção: uma mentalidade global
A dolarização vai além da defesa contra crises locais. Ela reflete uma mudança de mentalidade — sair da lógica de sobrevivência e adotar a visão global de quem quer preservar e multiplicar riqueza em qualquer cenário.
O verdadeiro investidor global entende que o risco não está apenas nas variações do câmbio, mas na falta de estratégia.
Dolarizar o patrimônio é construir um escudo contra a instabilidade — mas também é abrir portas para novas oportunidades.
Em um mundo interconectado e cada vez mais volátil, a segurança está na diversificação. E hoje, diversificar significa, inevitavelmente, pensar em dólar.
Tags: por que dolarizar? ketlen marin investimentos