Gestão estratégica do conhecimento
Postado por Coluna Segurança- Renato Lampert em domingo, dezembro 2, 2012
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A informação desde o início deste século tornou-se um dos ativos mais importantes de uma empresa, tanto é que dizem para tratá-la como o próprio “dinheiro”.
Através dessa ferramenta é possível entender as mudanças do cenário empresarial, as novas demandas e a economia globalizada. Essa constatação muda, fundamentalmente, a forma de pensar dos dirigentes das empresas, já que, nestes últimos anos, o conhecimento emergiu como elemento fundamental de diferenciação das organizações.
Nonaka (1994) considera o conhecimento como uma “crença fortemente apoiada em dados justificados”.
A gestão do conhecimento nada mais é do que uma função ampla que compreende uma infinidade de atividades, processos e abordagens que visa tornar ambientes de trabalho mais proficientes em termos de convivência diária, produtividade e geração de resultados. É um esforço que começa nos gestores estratégicos da empresa e perpassa toda a estrutura, a cultura e as práticas da organização.
Uma empresa baseada em conhecimento é uma organização de aprendizagem que reconhece o conhecimento como um recurso estratégico. Assim ela cria conhecimento que pode ser processado internamente e utilizado externamente, aproveitando o potencial de seu capital intelectual, onde o trabalhador do conhecimento é o componente crítico. (GARVIN, 1993).
Passamos da era industrial em que a capacidade de produção era o fator principal para um novo patamar em que o conhecimento, a capacidade inovadora das organizações, define sua posição competitiva. Torna-se para a empresa, cada vez mais, um fator essencial diferenciador e decisivo.
Consulta:
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
GARVIN, D.A. Building a learning organization. Harvard Business Review, Boston, 1993.
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