Hideki Iosihara, na obra "Estratégia e estrutura", ao tratar do tema planejamento estratégico e plano tático, assim se manifesta: "Do ponto de vista militar há guerras e batalhas. Guerras são ganhas através do planejamento estratégico, ao passo que as batalhas são orientadas por planos táticos. A batalha é uma realização de curto prazo cujo resultado pode resultar da sorte, boa tomada de decisão, iniciativa, liderança intuitiva e/ou oportunismo. Na guerra, a vitória depende da estratégia que define as metas globais, as ações que devem ser encetadas e os métodos para alocar recursos a fim de que sejam atingidas as metas visadas. Neste sentido, o planejamento estratégico não é estabelecido à vista da consequência de uma única batalha. Igualmente não é provável que a estratégia seja mudada para que se logre êxito em uma única batalha".
Na teoria dos sistemas, o planejamento estratégico é visto, ainda, como a atividade que procura permanentemente resolver a crise de identidade entre a organização e seu meio, ou seja, busca de homeostasia.
Por outro ângulo, define a visão de longo prazo. É a função responsável pela sobrevivência e progresso da organização, através do estabelecimento das diretrizes e políticas destinadas a orientar o sistema em sua globalidade durante um período mais ou menos longo. Situa-se, assim, no nível decisório da alta administração.
Já o planejamento tático é um instrumento das diretrizes e políticas. Está para estas assim como o regulamento está para a lei, que não seja autoaplicável. Sua ação incide sobre áreas setoriais, subsistemas, com vistas a atingir metas em curto prazo. É um trabalho de preparação para qualquer empreendimento seguindo roteiro e métodos determinados.
Consulta:
Estratégia e Estrutura – Hideki Iosihara.
A Organização da empresa – A. Nogueira de Farias.
