Em um Brasil cada vez mais vulnerável, parte do patrimônio precisa estar protegido.
Nos últimos anos, o Brasil tem convivido com um cenário de volatilidade política e econômica que desafia até os investidores mais experientes.
A instabilidade fiscal, o avanço do Estado sobre o capital privado e a pressão por aumento de arrecadação tornam o ambiente doméstico cada vez menos previsível — e isso exige estratégia patrimonial, não improviso.
O real segue entre as moedas mais voláteis do mundo emergente, os juros reais continuam elevados e a inflação insiste em rondar o teto da meta.
Diante desse cenário, dolarizar parte do patrimônio não é luxo — é prudência.
O dólar permanece como moeda de reserva global, aceito em qualquer lugar e respaldado por uma economia sólida e previsível. Manter uma parcela dos ativos em dólar significa preservar poder de compra e reduzir a exposição a riscos locais, especialmente em períodos de desvalorização cambial ou instabilidade institucional.
Dados do Banco Central mostram que, em 2023, as reservas internacionais brasileiras renderam 5,11%, impulsionadas pela valorização dos ativos em moeda estrangeira. O mesmo princípio vale para investidores individuais: uma alocação internacional bem estruturada protege o patrimônio quando o real perde força e amplia o potencial de retorno em moedas fortes.
Postado por Coluna Investimento.